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Santos, com dedo de Sampaoli, vira líder com solidez e competitividade

O Santos virou o líder do Campeonato Brasileiro em um jogo que ilustra muito bem por que isso aconteceu. A vitória de 3 a 1 sobre o Avaí, neste domingo, na Vila Belmiro, foi uma espécie de síntese das características que alavancaram o Peixe para a ponta da competição após 12 rodadas. E essas características passam pelo trabalho brilhante de Jorge Sampaoli.

Para ser o primeiro colocado, o Santos teve que vencer o último na classificação, e até nisso há certo simbolismo. Embora a figura de Sampaoli convide a pensarmos em seus times como equipes extravagantes, excepcionais, não é por isso que o Santos é líder: ele é líder porque, antes de mais nada, é um time seguro. A atuação e o resultado contra o Avaí ajudam a mostrar isso – um Santos que constrói vitórias sólidas, que não tem placares extravagantes (só venceu um jogo por mais de dois gols no campeonato: 3 a 0 no Vasco).

Contra o Avaí, mesmo obviamente superior, o Santos não foi avassalador: foi competitivo. Assim, soube ler um adversário que se mostrou mais agressivo do que o esperado, soube ser oportunista para sair na frente, soube reagir depois de levar o empate, soube controlar o jogo até matá-lo com o terceiro gol. Nada espetacular: mas efetivo, cirúrgico.

Até por isso, o Santos alcança a liderança do Brasileirão sem ter o melhor ataque do campeonato (Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG e Athletico-PR fazem mais gols), e tampouco a melhor defesa (Palmeiras, Corinthians e São Paulo levam menos). Porém, é o que mais vence.

(*) Com informações do Globoesporte.com