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Mãe de criança especial faz pedido emocionado por vacina contra covid-19 para seus cuidadores

Em virtude da pandemia de convid-19 e das regras de biossegurança os atendimentos e tratamentos necessários para ser cuidar de crianças especiais estão funcionando de forma de forma lenta.

Crianças ainda não podem ser vacinas, mas quem cuida delas tem corrido risco em busca de tratamentos que não podem ser interrompidos sob custo de involução ou até mesmo a morte. 

Diante disso mães de criança especiais têm corrido o risco de contrair o covid-19 enquanto buscam cuidar de seus filhos.

Leia a mensagem de uma dessas mães pedindo que o grupo de mães de crianças especiais seja justamente incluído nas prioridades de vacinação. 

“Caros amigos detentores do saber jurídico e nossos representantes, 

Sou Viviane Amendola da Motta Salomão, para que não me conhece muito bem tenho um filho especial (paralisia cerebral) e, como mãe, venho fazer uma solicitação. 

As crianças especiais ainda não podem se vacinar, porém, quem as cuida, mães ou pais, avôs ou avós, estão morrendo de Covid. 

Quem cuida de uma criança especial passa todos os dias da vida em fisioterapeutas, fonoterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, neurologistas, muitas e muitas vezes passamos dias em hospitais (pela quantidade de intercorrências que a criança sofre).  

Somos um público que não pode falhar, não podemos deixar de atender nossos filhos com as questões de saúde que eles demandam, somos um pouco mãe, um pouco médicas, um pouco enfermeira e estamos correndo risco! 

Sabemos que todos nós temos medo de partir e deixar aqui quem nós amamos, mas o maior medo de uma mãe especial é partir e deixar em vida uma criança que demandará cuidados que só quem tem por perto uma criança nessas condições entende. Temos medo até termos uma gripe; agora, pensar em adoecer e faltar para quem precisa tanto, é desesperador. 

Por esse motivo, venho levantar a bandeira para abrangermos a vacinação para pelo menos um “cuidador familiar” da criança especial como público de risco.”