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Pilhado, mas organizado, Flamengo neutraliza o Fluminense e vence clássico à flor da pele

Lucas Silva comemora ao lado de Pará - jogador entrou e sofreu o pênalti no fim — Foto: Jorge R Jorge/BP Filmes

Não foi uma vitória de técnica. Foi de raça. Em um Fla-Flu mais uma vez à flor da pele, o Flamengo parece ter encontrado o antídoto para, mesmo sem a bola, controlar o Fluminense de Fernando Diniz, e na base do abafa venceu com um a menos.

Não dá para falar dos mais de 90 minutos de futebol sem falar do VAR e dos lances ríspidos. Foi o que esteve no centro das atenções. Mas tentando se ater ao que levou o time de Abel Braga ao triunfo, se viu em campo um Flamengo organizado.

Desde o início, a equipe avançou a marcação para dificultar a saída de bola do Fluminense, mas muito mais com ocupação de espaços do que correria para pressionar. Assim, passou a etapa inicial praticamente ileso – com exceção do gol de Léo Santos anulado pelo VAR.  Assim, também criou duas boas oportunidades a partir de interceptações, mas não teve Uribe em noite inspirada. Coube a Vitinho tirar o jogo da monotonia.

Vaiado mais uma vez ao ser substituído, Vitinho é um caso à parte a ser falado. Arrisca muito, erra muito, e acaba exposto. Quando acerta, é perigoso. Como aconteceu no chute improvável sem ângulo que resultou no gol de Renê.

A expulsão de Bruno Henrique ainda no primeiro tempo condicionou a atuação do Flamengo na etapa final. E reforçou a organização de uma equipe que defendia sem dar espaços, mas carecia de força para contra-ataque.

Já com o placar em igualdade, Abel resolveu o problema apostando na juventude. Lucas Silva e Vítor Gabriel entraram em campo – assim como Arrascaeta – e o Flamengo apelava para velocidade e bolas aéreas, mas sem perder a organização.

No fim, o gol, também de pênalti, de Éverton Ribeiro fez justiça no placar. O Flamengo não foi brilhante, mas foi organizado. Por isso, venceu.

(*) Com informações do Globoesporte.com