Mato Grosso do Sul está se consolidando como um dos estados mais seguros do Brasil, segundo os levantamentos como o Monitor da Violência feito pelo G1, Núcleo de Estudos da Violência da USP e Fórum Brasileiro de Segurança Pública e os números da Secretaria de Justiça e Segurança Pública.
Conforme o relatório do Núcleo de Estatística e Análise Criminal os primeiros quatro meses do ano, janeiro a abril, o estado teve queda de 12,56% nos delitos, com menos 1.871 crimes.
Dos 12 tipos de crimes, nove sofreram reduções, incluindo feminicídio (-8,3%), furtos (-11,9%) e roubos (-17,4%).
Já segundo o Monitor da Violência revela que em março, último mês disponível da pesquisa, MS teve o 4º menor índice de crimes violentos (1,37 para cada 100 mil habitantes).
Os únicos estados que conseguiram números melhores foram São Paulo (0,73), Santa Catarina (1,10) e Rio Grande do Sul (1,32). Enquanto isso, a média nacional foi de 1,97 crimes violentos/100 mil habitantes.
Os dados do Monitor da Violência chamam a atenção para a queda ano a ano, de forma ininterrupta, registrada pelo levantamento a partir de 2017, quando o índice de mortes violentas caiu de 23,3 para 20,6 para cada 100 mil habitantes. Um ano depois, o índice encolheu para 17,5 e, em 2019, recuou ainda mais, para 16,96.
Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, os números são produto dos chamados três “is”: Inteligência, Investimento e Integração entre as forças de segurança, sistema penitenciário e outras secretarias. “É um conjunto que regido de forma integrada pelos gestores das instituições que integram a Secretaria de Justiça e Segurança Pública conseguem resultados esperados. Quando você começa a competir com seus próprios números, aumenta o desafio. Se você pega uma descendente e com crescimento populacional, você tem não apenas que manter os investimentos, mas aumentar os trabalhos de todas as instituições, com o apoio indispensável de outras secretarias, principalmente da Educação, da Saúde, da Infraestrutura e Assistência Social”, disse.
Videira explicou que o trabalho no combate à criminalidade e à violência não se restringe ao trabalho de prevenção e repressão, mas também ao monitoramento constante dos resultados, às medidas de ressocialização e ao investimento de forma equilibrada entre as forças de segurança.