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MS tem menos 1.871 crimes no primeiro quadrimestre de 2020, segundo Governo do Estado

Mato Grosso do Sul está se consolidando como um dos estados mais seguros do Brasil, segundo os levantamentos como o Monitor da Violência feito pelo G1, Núcleo de Estudos da Violência da USP e Fórum Brasileiro de Segurança Pública  e os números da Secretaria de Justiça e Segurança Pública.

Conforme o relatório do Núcleo de Estatística e Análise Criminal os primeiros quatro meses do ano, janeiro a abril, o estado teve queda de 12,56% nos delitos, com menos 1.871 crimes.

Dos 12 tipos de crimes, nove sofreram reduções, incluindo feminicídio (-8,3%), furtos (-11,9%) e roubos (-17,4%).

Já segundo o Monitor da Violência revela que em março, último mês disponível da pesquisa, MS teve o 4º menor índice de crimes violentos (1,37 para cada 100 mil habitantes).

Os únicos estados que conseguiram números melhores foram São Paulo (0,73), Santa Catarina (1,10) e Rio Grande do Sul (1,32). Enquanto isso, a média nacional foi de 1,97 crimes violentos/100 mil habitantes.

Os dados do Monitor da Violência chamam a atenção para a queda ano a ano, de forma ininterrupta, registrada pelo levantamento a partir de 2017, quando o índice de mortes violentas caiu de 23,3 para 20,6 para cada 100 mil habitantes. Um ano depois, o índice encolheu para 17,5 e, em 2019, recuou ainda mais, para 16,96.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, os números são produto dos chamados três “is”: Inteligência, Investimento e Integração entre as forças de segurança, sistema penitenciário e outras secretarias. “É um conjunto que regido de forma integrada pelos gestores das instituições que integram a Secretaria de Justiça e Segurança Pública conseguem resultados esperados. Quando você começa a competir com seus próprios números, aumenta o desafio. Se você pega uma descendente e com crescimento populacional, você tem não apenas que manter os investimentos, mas aumentar os trabalhos de todas as instituições, com o apoio indispensável de outras secretarias, principalmente da Educação, da Saúde, da Infraestrutura e Assistência Social”, disse.

Videira explicou que o trabalho no combate à criminalidade e à violência não se restringe ao trabalho de prevenção e repressão, mas também ao monitoramento constante dos resultados, às medidas de ressocialização e ao investimento de forma equilibrada entre as forças de segurança.