Campo Grande assume a liderança entre as capitais brasileiras com a menor taxa de desocupação, consolidando-se como a “Capital das Oportunidades”. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação na cidade foi de 3,4% no primeiro trimestre, a menor desde que o IBGE começou a divulgar a Pesquisa por Amostra de Domicílios Trimestral (PNAD-T).
Esses resultados colocam Campo Grande abaixo da média estadual de 4,8% e até mesmo abaixo dos índices de países como Canadá, Austrália e Estados Unidos. A prefeita Adriane Lopes destaca que essa conquista reforça a posição da cidade como um polo de crescimento e geração de novos negócios. No ano passado, o número de empresas ativas aumentou em mais de 10 mil, e a cidade continua a crescer, o que se reflete nos bons números de empregabilidade.
Segundo a pesquisa, Campo Grande tem uma população de 743 mil pessoas em idade para trabalhar, das quais 498 mil estão na força de trabalho. A força de trabalho inclui pessoas com idade para trabalhar (14 anos ou mais) que estão empregadas ou buscando emprego (ocupadas e desocupadas).
Esses dados confirmam o panorama de crescimento econômico que Campo Grande tem experimentado no pós-pandemia. Desde julho de 2020, mais de 34 mil novos empregos com carteira assinada foram criados na cidade. Somente no primeiro trimestre de 2023, foram registradas 2.558 novas vagas, com destaque para os setores de serviços, construção civil e indústria.
Os números também mostram que 17 mil pessoas estão desempregadas e 39 mil estão subocupadas. A taxa de subutilização da força de trabalho, que engloba desempregados, pessoas potencialmente na força de trabalho e subocupados devido à falta de horas de trabalho, está abaixo do período pré-pandemia.
Para o economista José Eduardo Corrêa dos Santos, superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, o índice de 3,4% pode indicar uma situação de pleno emprego. Ele explica que o pleno emprego ocorre quando a economia utiliza plenamente suas forças produtivas, principalmente a mão de obra, e atinge um equilíbrio satisfatório. Embora o desemprego não seja nulo, é mantido em um nível baixo.
Ao comparar os dados com o quarto trimestre de 2022, houve um aumento de 0,3 pontos percentuais na taxa de desocupação, provavelmente devido às demissões sazonais que ocorrem no final de cada ano, quando os trabalhadores contratados para atender às demandas do comércio durante o Natal e o Ano Novo são dispensados.
O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, destaca que as medidas implementadas pela administração municipal para fortalecer a economia têm sido eficazes. Ele afirma que os dados são mais uma evidência de que Campo Grande é a “Capital das Oportunidades” e ressalta que o trabalho árduo tanto nas relações internas quanto externas está transformando Campo Grande em um importante centro logístico para empresas que desejam entrar no mercado brasileiro, além de ser um ponto estratégico para os estados brasileiros que buscam exportar seus produtos.
Esses resultados positivos na taxa de desocupação e no crescimento econômico refletem os esforços contínuos da prefeitura e das autoridades locais para promover um ambiente favorável aos negócios, atrair investimentos e incentivar a criação de empregos. A liderança de Campo Grande entre as capitais brasileiras com a menor taxa de desocupação é um indicador claro de que a cidade está trilhando um caminho promissor no cenário econômico do país.
Com uma taxa de desocupação tão baixa e números expressivos de geração de empregos, Campo Grande se destaca como um exemplo a ser seguido por outras cidades.
O foco no desenvolvimento econômico, a atração de investimentos e a promoção de oportunidades de trabalho estão impulsionando o progresso da cidade e proporcionando um ambiente propício para o crescimento tanto para os empresários quanto para os cidadãos.