“Nós, da SBM, estamos decididos a contribuir para a diminuição dos casos avançados de câncer de mama no Brasil e, por conseguinte, reduzir a mortalidade por esta doença”, afirma a mastologista Sandra Gioia, presidente do Departamento de Políticas Públicas da SBM. “Para nortear nossas ações, contamos com metas e indicadores globais.”
As principais diretrizes da PNPCC incluem o fortalecimento da prevenção, diagnóstico precoce, tratamento de qualidade e suporte integral aos pacientes e familiares. Nos próximos passos, a abordagem será pela implementação efetiva dessas instruções, o aumento do acesso aos serviços de saúde, a promoção de campanhas de conscientização e o investimento em pesquisa e inovação. “No contexto da nova lei, o congresso foi uma oportunidade para compartilharmos vários casos de sucesso implementados no Brasil com representantes da OMS, do Ministério da Saúde, da sociedade civil e com gestores de Saúde”, destaca Sandra.
No curso pré-congresso, houve a sessão científica inteiramente voltada a discutir aspectos de saúde pública. Nesta atividade, teve a participação do diretor geral do INCA (Instituto Nacional de Câncer), Roberto Gil, e do coordenador-geral de Políticas Nacionais de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, Fernando Maia. Um dos grandes destaques foi a apresentação da “Casa Rosa” pelo Dr. Victor Rocha. Este projeto se tornou referência nacional na prevenção e diagnóstico precoce do câncer. Ele possibilita o diagnóstico precoce do câncer de mama através da consulta integrada e resolutiva. Com protocolos clínicos, consultas e exames no mesmo local, dando agilidade ao diagnóstico do câncer de mama. Reduzindo a mortalidade por câncer de mama e salvando vidas.
26º Congresso Brasileiro de Mastologia – Durante os dias 10 a 13 de abril, especialistas brasileiros e estrangeiros participaram do evento organizado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e SBM Regional Rio Grande do Sul (SBM-RS). Consolidando nesta edição por congregar as principais autoridades científicas nacionais e internacionais sobre uma visão global no controle do câncer de mama e suas potencialidades na orientação de políticas públicas para o enfrentamento da doença no Brasil.
Foram reunidos cerca de 1.500 especialistas na 26ª edição que teve início na quarta-feira (10/04) com Atividades Pré-Congresso. No painel que teve a colaboração do IGCC (Instituto de Governança e Controle do Câncer) e do City Cancer Challenger (CCan), foram discutidas perspectivas sobre a política nacional de prevenção e controle do câncer de mama e o papel das cidades na prevenção e no controle da doença.
“O Congresso Brasileiro de Mastologia tornou-se um evento de excelência, em que se discutem os temas mais atualizados da especialidade, tendo como participantes autoridades brasileiras e internacionais”, afirma Tufi Hassan, presidente da SBM. “Nesta edição, especialmente, temos a oportunidade de absorver conhecimentos e informações para nortear nosso trabalho como mastologistas e políticas públicas nacionais.”
Para a aula magna o convidado foi o especialista Benjamin Anderson. O professor de Cirurgia e Medicina de Saúde Global na Universidade de Washington assinala várias contribuições inestimáveis em seu vasto currículo. Na OMS (Organização Mundial da Saúde), atuou como diretor médico para liderar o Comitê Global sobre Câncer de Mama. Na Atividade Pré-Congresso, em Porto Alegre, Anderson aborda o objetivo compartilhado com atores de todo o mundo na Iniciativa Global contra o Câncer de Mama, da OMS, para reduzir a incidência da doença em 2,5% por ano, que pouparia 2,5 milhões de vida em duas décadas. *Com informações da Sociedade Brasileira de Mastologia