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A 4 dias do julgamento do PRF Moon por homicídio, caso ainda divide opiniões no Facebook

Pouco mais de dois anos depois de uma briga de trânsito ocorrida entre o Policial Rodoviário Federal Ricardo Hyun Su Moon e o empresário Adriano Correia do Nascimento, que resultou na morte do empresário na madrugada de 31 de dezembro de 2016, chegou a julgamento, que será no próximo dia 11/04.

Após uma publicação de um vídeo no Facebook do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Mato Grosso do Sul a polêmica reascendeu, de acordo com o vídeo existem vários fatores que demonstrar a veracidade e a legalidade na ação do PRF. Comentários defendendo e contra o policial em discussões acaloradas deixam claro que não será uma decisão fácil para os sete jurados que irão decidir o futuro de Moon.

A publicação mostra cinco motivos retirados dos autos do processo e que pelo ponto de vista da corporação o policial deve ser absolvido pela justiça, inclusive o laudo que mostra o exame de alcoolemia do empresário muito acima do limite estabelecido pela lei.

Moon passou de policial a réu após se envolver em uma confusão de trânsito, de acordo com o policial o empresário Adriano Correia do Nascimento dirigia embriagado uma caminhonete onde estavam outras duas pessoas, Agnaldo Espinosa da Silva e mais um menor de 17 anos.

O policial alegou legítima defesa, de acordo com ele na tentativa de abordar o carro, foi surpreendido com a aceleração do veículo em sua direção, a polícia civil e o ministério público estadual não aceitaram a versão. Uma reconstituição foi feita no dia 11 de fevereiro de 2017 sem a presença do policial que estava sob custódia.

Depois disso foram realizadas mais duas audiências e em todas o PRF manteve sua versão dos fatos, de que temeu por sua vida e que apenas se protegeu, ele também ressaltou que se identificou como policial e que estava com parte do uniforme da polícia, uma vez que estava indo se apresentar para trabalhar. Além disso durante a abordagem Moon ligou para a polícia solicitando apoio, a gravação faz parte dos autos do processo.

O policial Ricardo foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil e com recursos que dificultou a defesa da vítima contra Adriano, além de duas tentativas de homicídio contra Agnaldo Espinosa da Silva e o enteado dele, que na época tinha 17 anos, passageiros da caminhonete. O policial vai a júri popular. A data ainda não foi agendada

Durante o período existiu ainda suspeita de contaminação das provas, foram achados dois maçaricos parecidos com armas de fogo dentro da caminhonete de Adriano dias depois da perícia, isso levantou suspeitas e uma nova investigação foi iniciada.