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Adriane Lopes promove equidade na gestão de Campo Grande com mulheres liderando

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), sabe que a luta para vencer cada desafio é grande e hoje é reconhecida pela gestão igualitária, que oportuniza às mulheres posições de comando com quase metade das secretarias sob gestão feminina.
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), sabe que a luta para vencer cada desafio é grande e hoje é reconhecida pela gestão igualitária, que oportuniza às mulheres posições de comando com quase metade das secretarias sob gestão feminina.

Na gestão pública de Campo Grande, a equidade de gênero se reflete na ocupação de espaços e secretarias baseada na competência, técnica e decisões políticas, impactando diretamente as entregas à população. Apesar de as mulheres constituírem a maioria e possuírem maior escolaridade no país, enfrentam grandes obstáculos para ocupar posições de liderança.

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), sabe que a luta para vencer cada desafio é grande e hoje é reconhecida pela gestão igualitária, que oportuniza às mulheres posições de comando com quase metade das secretarias sob gestão feminina.

“Em Campo Grande, nós somos mais de 54% do eleitorado, sou a primeira mulher Prefeita da Capital. Em nossa gestão, nós estamos oportunizando mulheres à frente de pelo menos onze órgãos municipais, além de cinco secretárias à frente no cargo do primeiro escalão. Elas têm demonstrado a sua competência com muito trabalho, compromisso e dedicação”, destaca a prefeita, que também reforça o quão a igualdade é importante.

“Aqui na Capital de Mato Grosso do Sul, não estamos disputando espaços com os homens, mas estamos construindo parcerias e mostrando o quanto nós, mulheres, também podemos fazer gestão, podemos estar na política, protagonizando e dando a nossa contribuição. Eu busquei conhecimento, me aperfeiçoei e ganhei experiência em gestão pública, por isso, nossa maneira de administrar é com equidade entre homens e mulheres,” diz a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes.

Das 13 secretarias do Executivo, 5 são comandadas por mulheres, um percentual de 40% de cobertura de espaço feminino nas pastas. Além disso, dos 21 órgãos de chefias em Agências e Autarquias ligadas a Prefeitura, 11 estão sob comando de mulheres, ou seja, mais de 50% do público gerenciador.

Ao assumir o comando da Capital, Adriane foi subestimada, afinal, até 2022 Campo Grande só havia sido comandada por homens tradicionais na política. A prefeita chegou a sofrer violência política de gênero e para debater situações como essa, mostra com resultados como liderar o setor público.

A visão feminina e a ocupação desse espaço, muitas vezes incomoda adversários políticos, mas Adriane não teme os desafios e comenta o tema. “Cada desafio vencido me dá a oportunidade de mostrar à população que eu sou capaz. Eu sofri violência política de gênero por homens, mas também por mulheres e não esmoreci. Peguei uma gestão no meio, herdei problemas inimagináveis, mas com muito trabalho estamos conseguimos revitalizar todas as escolas simultaneamente, realizar o concurso de professores, revitalizar os postos de saúde e trazer projetos que irão deixar um legado na educação. Por isso, estamos focados na administração”, diz.

No contexto da gestão pública, as escolhas dos líderes de cada pasta são decisões políticas de grande importância. Entre os diversos governos municipais que passaram pelo Paço, a administração de Adriane Lopes se destaca por ter indicado um maior número de mulheres. Essa iniciativa abre portas para que mais mulheres ocupem posições de liderança. Na gestão pública, é essencial não apenas aumentar o número de mulheres nos setores, mas também garantir sua participação efetiva na tomada de decisões, pois isso tem um impacto mais significativo.

E o diferencial de Campo Grande, é que secretarias importantes possuem cadeiras ocupadas por lideranças femininas, a exemplo, a Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin), com Márcia Hokama; a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), com a médica Rosana Leite e a Secretaria Municipal de Gestão (Seges), sob comando de Evelise Ferreira Cruz. Além delas, no comando da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), está Kátia Sarturi e na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Mara Bethânia Gurgel.

A secretária de Finanças e Planejamento, Márcia Hokama, destaca que estar à frente da pasta é uma missão valorosa. “O fato de ser mulher aumenta nossa responsabilidade e demonstra também a capacidade e habilidade das mulheres nesse processo rápido e contínuo. A visão da nossa prefeita Adriane Lopes em nomear mulheres foi pelo conhecimento técnico e não poderia ser diferente, ela tem a sensibilidade de uma mulher que luta, que empreende, entende, que sabe o que é melhor para as famílias, crianças, idosos, homens e mulheres. Por ser mulher, nos entendemos só no olhar.”

Na Semadur, Kátia Sarturi é a primeira mulher no comando da pasta. Ela aceitou o desafio, mesmo que num primeiro momento houvesse um certo desconforto por integrantes antigos da pasta, já que o terreno daquela Secretaria era tradicionalmente de homens e uma pasta eminentemente técnica. “Não vi dificuldades com isso, mesmo porque a mulher é tradicionalmente preparada para atender situações adversas. Foi um desafio mais prazeroso do que difícil. Isso fortalece inclusive outras mulheres a entenderem que agora elas estão de fato conquistando espaço. Lembro que os cargos de secretária municipal não eram comuns em Campo Grande. As mulheres continuam enfrentando a exigência de provar sua competência, ao passo que para os homens, essa validação muitas vezes é considerada padrão. No entanto, essa disparidade é transitória, pois a sociedade está evoluindo e cada vez mais reconhecendo o trabalho das mulheres.”