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Covid-19: com prorrogação, agricultura familiar ganha fôlego para pagamento do financiamento do crédito rural

Decisão tomada pelo Banco do Brasil com articulação da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), prorroga por até 12 meses o pagamento das prestações referentes aos contratos de financiamento do FCO, Pronaf, dentre outras linhas de crédito rural oferecidas pelo banco, para agricultores familiares, pequenos e médios produtores rurais de Mato Grosso do Sul impactados pelo Covid-19.

A informação foi dada pelo banco na semana passada, em videoconferência com o secretário Jaime Verruck, o superintendente Rogério Beretta e equipe Semagro. “Estamos trabalhando com medidas para reduzir os danos causados pela baixa da economia nos negócios e essa ação vem para ajudar, comenta o secretário Jaime Verruck. Ele reforça que tem atuado “no âmbito do Comitê de Gestão para Monitoramento das Ações da Pasta, para auxiliar produtores e empresários neste momento de instabilidade econômica”.

Agricultores familiares, pequenos e médios produtores também podem entrar em contato com os escritórios da Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) para tirar dúvidas e receber orientações sobre as medidas do Banco do Brasil. “Fizemos um capacitação com os técnicos da Agraer. Os produtores podem procurar a unidade da Agraer no município onde está localizada sua propriedade e ela se incumbirá de auxiliar no contato com a instituição financeira. Lembrando que, no momento o atendimento do Banco do Brasil está sendo feito todo online”, finalizou o secretário.

De acordo com o Banco do Brasil, devido aos efeitos econômicos causados pela pandemia de coronavírus, a instituição decidiu por adequar o cronograma de pagamentos à realidade dos contratantes, que pode estar sendo afetado pela perda de safras, dificuldade de comercialização ou situações que prejudiquem o andamento da produção.

Dessa forma, hortifrutigranjeiros e produtores de flores, por exemplo, poderão prorrogar o pagamento por até 180 dias após o vencimento final, em caso de custeio, ou acrescentar um ano no fim do contrato quando o crédito for de investimento ou custeio prorrogado.

Já os produtores de bovinocultura de corte, de leite e mista poderão pagar apenas 30% do financiamento de custeio e prorrogar por dois anos o contrato ou um ano quando se tratar de investimento. Conforme o banco, a prorrogação é efetuada com os encargos de normalidade pactuados.