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Detran e Agetran esclarecem sobre funcionamento de novos radares e lombadas

O Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), divulgam informações sobre o funcionamento de novos redutores e controladores de velocidade instalados no município, tendo em vista questionamentos da população acerca do assunto. Vale destacar que os equipamentos seguem desligados e, sendo assim, ainda não emitem multas ou advertências. Os aparelhos começam a funcionar após o término do processo de instalação, que segue em andamento.

A instalação dos equipamentos em Dourados é uma ação do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), que investiu R$ 35 milhões na melhoria do trânsito no município e em outras cidades da região, por meio do Governo do Estado. Estão sendo instaladas nas vias douradenses, 61 faixas de radares, 18 faixas de lombadas eletrônicas e 15 faixas de equipamentos para restrição veicular.

“Os radares e lombadas são fiscalizadores que medem a velocidade, enquanto o equipamento de restrição veicular será utilizado para restringir a circulação de veículos pesados nos locais estabelecidos pela agência de trânsito local”, explicaa chefe da Divisão de Engenharia, Infraestrutura e Manutenção do Detran, Maria Moura.

De acordo com o Detran, até o momento já foram instaladas 26 faixas de radares, 18 de lombada eletrônica e 14 de restrição veicular. Maria Moura destaca que antes de qualquer processo de funcionamento dos aparelhos, acontece o aviso para os cidadão de Dourados. “A população será comunicada quando de fato começarem a operar em caráter definitivo”.

O processo de instalação envolve sinalização do local, aferição dos aparelhos, ligação com rede elétrica e outros fatores que sofrem interferência de questões externas também, como o clima, por exemplo. Essa situação causa dificuldade em determinar prazo para início de funcionamento, no entanto, os radares e lombadas não começam a multar imediatamente.

“Após tudo isso, há um período de 15 dias de fase educativa. Ou seja, a pessoa que, porventura, passar na velocidade acima da permitida, vai receber uma espécie de carta informando que ela poderia ter sido notificada. Informando também que ali, a partir de então, tem o controlador eletrônico de velocidade”, comenta a diretora-presidente da Agetran, Mariana de Souza Neto.

 

Tipos de equipamento

Existem duas categorias principais de equipamentos em instalação no município relacionados à velocidade: os redutores, conhecidos popularmente como lombadas eletrônicas, e os controladores.

O controlador de velocidade, também chamado de radar, verifica se o condutor está trafegando dentro da velocidade máxima permitida, convencionalmente pela via. Ou seja, se determinada rua permite que os veículos trafeguem até 50 km/h, os motoristas e motociclistas só serão multados caso passem acima desse limite.

Por outro lado, os redutores de velocidade, determinam limite menor do que o convencional da via, dependendo da região, como em áreas escolares, por exemplo. Neste caso, mesmo que a via seja de 50 km/h, nas localidades em que existe um redutor, a exigência será de 30 km/h ou 40 km/h, por exemplo, a depender do estudo feito para a região.

Acidentes

Em 2022, Dourados registrou aumento de 42% no número de pessoas que morreram em decorrência de acidentes de trânsito. Dados da Agetran apontam que foram 40 mortes ao longo do ano passado contra 28 em 2021. Além da imprudência, o aumento deve-se ao retorno real da movimentação nas ruas pós-pandemia.

Ao todo foram 1.419 acidentes, 926 deles envolveram motociclistas e 48 tiveram ligação com embriaguez. Os sinistros vitimaram 1.467 pessoas, causando lesões em 1.427 delas e levando as outras 40 a óbito.

É Lei
A Lei Federal 13.614 de 2018 criou o Pnatrans (Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito), com intuito de reduzir mortes e lesões causadas por sinistros nas vias. A legislação estabelece metas para que o objetivo seja alcançado, entre elas está o controle e fiscalização de velocidade nas ruas do município e estradas estaduais ou federais.