fbpx
Search

Em Audiência Pública sobre Fibromialgia, Vereador Dr. Cury destaca a necessidade de compreensão em relação à doença

O vereador Dr. Cury, participou na manhã desta quarta-feira (29/5), na Câmara Municipal de Campo Grande, da Audiência Pública sobre a Fibromialgia – Conscientizar para (con)viver bem. Além de conscientizar sobre a síndrome, o evento teve como objetivo discutir a implantação de políticas públicas efetivas, que garantam tratamento e mais qualidade de vida às pessoas que têm a doença.

Médico, o Vereador Dr. Cury destacou a necessidade de compreensão em relação à doença, principalmente pela família dos pacientes e a preocupação em relação a formação dos profissionais. “Uma reflexão, alguns médicos não estão preparados para certos diagnósticos. O Brasil passa por um momento trágico na educação na área da saúde, como os cursos de enfermagem a distância. Lembrando que, não existe um paciente doente, e sim, toda uma família”, salientou.

A fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. A causa específica da doença é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento. Os sintomas são: Fadiga; Falta de disposição e energia; Sono não reparador; Alterações de memória e atenção; Depressão / Ansiedade e alterações intestinais.

Médicos, psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas participaram da audiência, passaram informações e destacaram o que pode ser feito para garantir mais qualidade de vida aos pacientes.

Diagnosticada com a Fibromialgia em 2011, por causa de dores constantes nas costas, Kelly relatou a dificuldade enfrentada para manter o tratamento e aliviar as dores que sente. “Sinto dores difusas pelo corpo, de todos os lados. Tenho uma luta sofrida. A fibromialgia não tem cura, você pode ter dias bons, entretanto pode ter muitos dias ruins”, descreve.

Há muita dificuldade para encontrar profissionais na rede pública para manter o tratamento. O paciente precisa de um psiquiatra, pois a doença pode impedir de ter vida social. Ainda tem as medicações e a terapia com psicólogo.

Doutor em Remautologia, o médico Izaias Pereira da Costa, explicou que o diagnóstico pode ser demorado porque a fibromialgia tem várias facetas. A síndrome clínica provoca dores por todo o corpo do paciente durante longos períodos.

“Não se trata de uma doença isolada, mas de uma condição clínica, com várias manifestações, e, a cada 10 pacientes, de 7 a 9 são mulheres. Hoje o diagnóstico é feito com base nos pontos de dor do paciente e na percepção dessa dor”, esclareceu Izaias.