A alta da energia elétrica foi a principal vilã da inflação de junho para Campo Grande. Conforme divulgado nesta quinta-feira (8), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA (Índice de Preços para o Consumidor Amplo) fechou o mês passado com variação de 0,66% em relação a maio. Assim, o acumulado de janeiro a junho já está em 4,58%.
O valor já está acima da meta do Banco Central, que é de 3,75%, e reflete o custo de vida mais caro que pode ser percebido no dia a dia.
O índice registrado em junho é o 5º maior do país entre as 16 capitais pesquisadas, ficando atrás de: Recife (0,92%), Salvador (0,86%), Porto Alegre (0,79%) e Rio Branco (0,78%).
Para o acumulado dos últimos 12 meses, Campo Grande tem o 2º maior índice do país: 11,38%, atrás apenas de Rio Branco (12,06%).
O principal indicador que pesou no bolso das famílias foi a energia elétrica, principalmente com a entrada da bandeira vermelha patamar 2, acrescentando R$ 6,243 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Em relação à alimentação, o maior peso foi o preço das carnes, que continua em alta (1,32%) e já está, em média, 38,17% mais cara em um ano.
Os combustíveis tiveram alta de 0,87% e não impactaram tanto, pois o preço da gasolina teve leve alta, de 0,69%. Já na área da saúde houve reajustes dos planos particulares de 0,67%.
Por fim, no quesito vestuário, o preço de calçados subiu 1,53% e de roupas masculinas 1,52%.
Fonte: Midiamax