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‘Eu acredito que o Schimdt não estava em um momento espiritual adequado quando me atacou’, diz juiz Odilon Oliveira

O juiz federal aposentado Odilon de Oliveira falou sobre os ataques sofrido por ele na semana passada pelo presidente estadual do PDT, João Leite Schimdt, durante uma entrevista na rádio CBN de Campo Grande. O ex-magistrado se defendeu das acusações também durante uma entrevista na mesma rádio.

Segundo Odilon, o momento espiritual do presidente estadual não era bom e, por esse motivo, sofreu os ataques. “Eu acredito que o Schimdt não estava em um momento espiritual adequado quando me atacou. Toda separação, evidentemente, deixa insatisfação de ambos os lados. Porém, Eu sai há dois meses do partido e minha carta de desfiliação, na qual é pública, foi o mais elegante o possível, pois nela eu agradeci os esforços da legenda que culminou na votação que tive de 47% de votos na minha campanha para o governador do Estado”, explicou.

O juiz federal aposentado ainda falou que as declarações o pegaram de surpresa, pois são existe nenhum racha entre ele e o PDT, apenas divergências ideológicas. “Eu sai do partido desejando muito sucesso a ele perante a opinião pública e, por isso, que o posicionamento do Schimdt me surpreendeu. Eu nunca viria aqui na emissora, na qual é muito respeitada, para ‘descer a lenha nele’, pois eu não tenho esse tipo de postura”, pontuou.

O magistrado ainda afirmou que o projeto político do Schimdt é defasado. “Ele é um historiador fantástico, do tempo de Gutenberg, dos fatos em relação ao tempo do Brizola. O que dever haver com ele agora, é uma modernização do seu pensamento político, pois os tempos mudaram. A juventude hoje em dia tem outra expectativa, ela é futurista. Portanto, não podemos edificar o nosso discurso baseado exclusivamente no passado”, finalizou.

Apoio a Bolsonaro

Durante a entrevista, Schimdt ainda afirmou que a decisão de apoiar Bolsonaro no segundo turno culminou com a derrota da legenda na Eleições ao Governo do Estado. “Essa afirmação dele não passa de uma falácia, pois diversos governadores eleitos e reeleitos apoiaram o atual presidente no segundo turno. Outra coisa que é importante deixar claro é que nós decidimos esse posicionamento com toda a executiva nacional em uma reunião. Na oportunidade expus essa alternativa e o grupo afirmou que não teria problema nenhum o meu apoio a Bolsonaro”, finalizou.