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General é escolhido por Augusto Aras para abrir ’caixa preta’ da PGR

O novo procurador-geral da república (PGR), Augusto Aras, escolheu o  General Roberto Severo para sua equipe de trabalho, como Assessor Especial para Assuntos Estratégicos.

Ele assume a função com a missão de abrir a ‘caixa-preta” Da PGR, Aras pediu ao novo assessor que faça um levantamento das ações de seus antecessores a frente do órgão. Severo já tem uma passagem pelo governo quando foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, quando era chefiada por Floriano Peixoto, antes disso, foi chefe de gabinete do ex-ministro Eliseu Padilha na Casa Civil.

Aras também já decidiu sobre outros nomes para compor a equipe, o procurador Aílton Benedito, que tem grande apoio entre simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro, vai ocupar a Secretaria de Direitos Humanos do Ministério Público Federal. Benedito chegou a ser indicado por Bolsonaro para a Comissão Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. No entanto, teve o nome barrado pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF).

Essa é a indicação mais polêmica até agora,  o nome de Benedito já era dado como certo para compor a equipe de Aras. A surpresa veio do cargo atribuído a ele. A Secretaria de Direitos Humanos tem funções parecidas com a Comissão Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, onde Benedito já havia sido vetado mesmo após pressão do presidente para assumir a função.

Por meio do Twitter, ele confirmou que passa a integrar a cúpula do órgão. “Aceitei o convite de Augusto Aras para chefiar a Secretaria de Direitos Humanos da PGR. Balizas fundamentais: direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à propriedade, à segurança. Artigo 5º da Constituição”, escreveu.

Benedito ressaltou que sua nomeação não muda nada na Procuradoria dos Direitos do Cidadão, que também tem como atribuição promover a dignidade da pessoa humana. “A Secretaria de Direitos Humanos da PGR, que passarei a chefiar, não tem nenhuma relação com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, a qual é dirigida pela subprocuradora-geral da República Deborah Duprat, até maio de 2020”, esclareceu.

*Com informações do Correio Braziliense.