Em meio a debates nacionais, a deputada estadual Gleice Jane (PT) destaca sua posição contrária à privatização, defendendo a necessidade de controle estatal em serviços essenciais como a energia elétrica.
O questionamento da deputada sobre se os impostos devem gerar lucro para empresários reforça seu posicionamento em favor da democratização do acesso aos serviços essenciais. O tema ganhou relevância após o mega-apagão de agosto de 2023, que evidenciou falhas sistêmicas no fornecimento de energia e despertou discussões em âmbito nacional.
O apagão, considerado um sinal de alerta, levou o Ministério da Justiça e Segurança Pública a avaliar os colapsos subsequentes em vários estados. Cresce entre membros do governo federal a ideia de reestatizar o setor elétrico, conforme reportagem do Jornal Correio Brasiliense.
Gleice Jane antecipou o debate em Mato Grosso do Sul, expressando sua oposição a novas privatizações e defendendo o retorno da gestão estatal em serviços essenciais. A deputada ressaltou que, nos serviços cruciais, o foco deve ser a democratização do acesso, não a busca pelo lucro na iniciativa privada.
A deputada também trouxe à tona sua posição contra a privatização da água, destacando sua atuação em 2020, quando propôs uma Ação Popular para anular um edital de concorrência pública em serviços de esgotamento sanitário. A ação visava proteger os interesses coletivos da sociedade sul-mato-grossense diante de irregularidades no processo licitatório.
Ao encerrar, Gleice Jane ressaltou a importância de gerir serviços essenciais, como saúde, educação e saneamento, com o único propósito do bem comum, enfatizando sua defesa pela manutenção do controle estatal em áreas fundamentais para a população.
