Com 334 votos a seu favor, Rodrigo Maia foi reconduzido à presidência da Câmara Federal na última sexta-feira, 01/02 e vai exercer a função pela 3ª vez, ele terá como prioridade e desafio as mudanças nas regras da aposentadoria.
O governo federal tem pressa de que o projeto seja aprovado na câmara ainda no primeiro semestre e conta com a proximidade junto a Maia para que isso aconteça, mas já na abertura da sessão o Rodrigo Maia já mandou um recado para o Governo. “O governo vai mandar o projeto. Se não envolver todos os estados, todos os partidos e prefeitos, teremos dificuldade de aprovar”, avisou. De acordo com Maia esse é um tema do Estado Brasileiro e não de um Governo e solução só será encontrada se for excluída a ideologia.
Em seu discurso antes da votação ele também adotou uma posição de centro, prometendo escutar tanto a direita quando a esquerda em projetos de reformas que diminuam gastos de governo federal, estaduais e municipais. Maia está alinhado com o governo Bolsonaro quando o assunto é a reforma da previdência e acredita que para manter o ajuste fiscal os governadores terão que entender a situação do país nas negociações sobre a reforma, porque eles já passam por problemas financeiros a algum tempo. “Se não aprovarmos reformas, estados e municípios chegarão ao ponto de Minas Gerais, que tem bombeiros trabalhando sem receber. ”, lembrou Maia.
MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Marco Pereira (PRB/SP) – 1ª Vice-Presidência;
Luciano Bivar (PSL-PE) – 2ª Vice-Presidência;
Soraya Santos (PR/RJ); 1ª Secretária;
Mário Heringer (PDT-MG), 2º Secretário;
Fábio Faria (PSD-RN) e André Fufuca (PP-MA), 4º Secretário;
SUPLENTES DE SECRETÁRIOS
Assis Carvalho (PT-PI);
Rafael Motta (PSB-RN);
Isnaldo Bulhões JR (MDB-AL);
Geovana de Sá (PSDB-SC).
