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MS pode se consolidar como grande produtor nacional do milho

Mato Grosso do Sul terá uma boa colheita de milho, consolidando sua posição como um grande produtor do grão no Brasil este ano. A estimativa é do secretário de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, com base nos dados do boletim de acompanhamento de safra do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio Integrado (SIGA) ligado à Semagro, em parceria com a Aprosoja-MS e a Famasul.

O levantamento foi feito nas regiões Norte, Centro e Sul do Estado, conforme consultas realizadas pelos técnicos junto a produtores, sindicatos rurais e empresas de assistência técnica dos municípios. Com base nas informações levantadas, no último dia 15, a área colhida de milho 2ª safra estava mais adiantada na região Norte, com média de 40,6%, enquanto a região central estava com 15,6% e a região Sul com 5,81% de média.

A área colhida até o momento, conforme o SIGA-MS, é de aproximadamente 243.024 hectares. A porcentagem de área colhida na safra 2021/2022, encontra-se superior em aproximadamente 11,3 pontos percentuais em relação à safra 2020/2021, para a data de 15 de julho.

A estimativa para o milho 2ª safra 2021/2022 é de área 1,992 milhão de hectares, retração de 12,6% em relação a área da 2ª safra de 2020/2021. A produtividade estimada é de 78,13 sc/ha, gerando uma expectativa de produção de 9,34 milhões de toneladas.

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“Os dados refletem primeiro que o Mato Grosso do Sul está se consolidando como um grande produtor de milho no País. Está hoje na quarta, quinta posição no ranking nacional. Então acho que a safra está refletindo em consolidação da chamada safrinha em Mato Grosso do Sul que é a nossa segunda safra de milho”, destacou o secretário.

Diante deste crescimento, Verruck recorda que o Estado está ampliando muito a produção de suínos e aves que consomem a ração e também a produção de etanol a partir do milho com uma fábrica já em operação e a outra em construção. “Então o Mato Grosso do Sul realmente despertou interesse de investidores que tem a necessidade do milho. Outro ponto é que o Estado também tem sido exportador de milho para outros países e também um vendedor principalmente para São Paulo e Paraná, que tem uma base de produção de proteína animal bastante significativa”, acrescentou.

Com relação a área plantada de 1,9 milhão de hectares, Verruck relembra que o Estado aguardava um plantio maior. “Inicialmente a expectativa é que nós teríamos uma área plantada maior. Esse ano isso não aconteceu em função das condições climáticas do ano passado. Foram seríssimas. Mas neste ano por mais que a gente tenha alguns efeitos climáticos a safra tem sinalizado positivamente. Estimamos produção acima de 9 milhões de toneladas, quer dizer, uma safra boa. Com algumas perdas localizadas em termos de produtividade, mas acreditamos que iremos consolidar o Estado com uma boa produção esse ano”, comenta.

De acordo com a análise dos técnicos do SIGA, a média climatológica e a previsão probabilística acumulada para o trimestre de julho-agosto-setembro mostra que as chuvas variam entre 50 a 300 mm, em grande parte do Estado. De acordo com os modelos climáticos, a previsão mostra uma tendência de que as chuvas ficarão entre 40% a 50% abaixo da média climatológica.