Um caso trágico de negligência com um bebê em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Campo Grande está sendo investigado pela polícia. A criança, de apenas 10 meses, foi levada ao hospital sem vida, levantando questões sobre a responsabilidade do atendimento médico. A situação gerou grande comoção e a necessidade de esclarecimentos sobre os protocolos de saúde seguidos.
O Caso da Bebê e o Atendimento na UPA
Na segunda-feira, 14 de abril de 2025, a bebê foi levada ao quartel do Corpo de Bombeiros no bairro Tijuca, onde tentativas de reanimação foram realizadas, mas sem sucesso. O óbito foi confirmado no local. A criança havia sido atendida pela primeira vez na Unidade de Saúde da Família do Portal Caiobá, onde foi diagnosticada com bronquiolite e encaminhada à UPA Universitário.
Na UPA, a entrada da criança foi registrada às 15h01, com classificação de risco amarelo, indicando a necessidade de atendimento, mas sem risco iminente de morte. O atendimento médico foi realizado rapidamente, e a criança recebeu medicações e exames. No entanto, às 20h26, foi constatado que a família havia deixado a unidade antes da conclusão do tratamento e sem a devida liberação médica.
Investigação e Respostas da Secretaria de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) emitiu uma nota esclarecendo que todos os protocolos de atendimento foram seguidos e que não houve omissão por parte da equipe médica. A importância de finalizar o tratamento com alta médica foi ressaltada, uma vez que isso é crucial para a recuperação do paciente. A polícia está investigando o caso e aguardando o laudo necroscópico para esclarecer as circunstâncias da morte da criança.
O caso levanta questões sobre a responsabilidade dos familiares em seguir as orientações médicas e a importância do acompanhamento contínuo em situações de saúde delicadas. A situação é um lembrete da fragilidade da vida e da necessidade de cuidados adequados, especialmente em crianças pequenas.
Em conclusão, a tragédia envolvendo a bebê em Campo Grande destaca a importância de um atendimento médico adequado e a responsabilidade dos familiares em seguir as orientações médicas. A investigação em andamento busca esclarecer os detalhes do caso e garantir que situações semelhantes não se repitam no futuro.