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Prefeitura e Estado iniciam em junho recuperação de lago do Parque das Nações

A Prefeitura Municipal de Campo Grande e o Governo de Mato Grosso do Sul assinaram ontem (23) um termo de compromisso para recuperação dos lagos do Parque das Nações Unidas, tomados por bancos de areia. A previsão é que sejam investidos R$ 8 milhões, sendo R$ 5 milhões por parte da Prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado complementa com R$ 3 milhões.

De acordo com a Prefeitura, o trabalho começa em junho com a retirada dos peixes e o esvaziamento do lago principal, tarefa sob encargo do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Durante a assinatura do termo, o prefeito ressaltou a parceria entre os governos e frisou que é mais um passo positivo, responsável e maduro que vem beneficiar a população.

“Vai devolver à população aquilo que lhe pertence. Afinal de contas, esse é o objetivo de todos aqueles que buscam um mandato no Executivo. Nós recebemos, da maioria da população, a solidariedade e a determinação por um lapso temporal para cuidar dos equipamentos públicos e entregar, na medida do possível, funcionando de maneira com que eles possam usufruir”, afirmou o prefeito.

Após o esvaziamento do lago, a prefeitura vai iniciar o desassoreamento, com a retirada de 140 mil metros de areia, serviço que deve demorar 90 dias, exigindo 11.600 viagens de caminhões.  O material será usado para recomposição de uma área degradada na saída para Três Lagoas, próxima ao Autódromo de Campo Grande.

O Governo do Estado vai repassar R$ 1,5 milhão e a prefeitura vai completar com mais R$ 500 mil para custear este serviço que exigirá a locação de duas retroescavadeiras hidráulicas, além de pelo menos 20 caminhões com capacidade para transportar de 10 a 15 toneladas.

Após a retirada a areia, começa a implantação da comporta móvel, custeada por uma construtora como parte de um termo de compromisso, para regular o nível de água do lago principal (evitando seu transbordamento). O lago passará a funcionar como um mega piscinão com capacidade para reter 65 mil metros cúbicos de água.  De acordo com o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, isto vai ajudar a evitar enchentes na região do Shopping Campo Grande, além de reduzir a pressão sobre a vazão do Córrego Prosa, ao receber as águas dos seus afluentes.

“É uma obra que além de limpar e desassorear o lago do Parque das Nações, essa área tão importante e tão usada por todos nós, vai evitar as enchentes que tem trazido muitos transtornos para todos que usam a região. O projeto da bacia detenção está na fase final”, contou o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos.

Para 2020 estão programadas as obras complementares, necessárias para evitar que o lago, um dos principais cartões postais de Campo Grande, volte a sofrer com assoreamento.

A Prefeitura vai construir um piscinão (com capacidade para reter 22 milhões de litros de água), na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima, perto da nascente do Córrego Reveillon. Suas águas atravessam a Mato Grosso por um tubo armado de 2,5 metros de diâmetro implantado pela prefeitura sob a avenida, entram no Parque das Nações e desembocam no Joaquim Português, formando os dois lagos.

No menor deles, o Governo vai construir outra bacia de detenção de sedimentos (areia) que não vão mais cair no lago principal. Também estão programadas obras de controle de erosão e recomposição vegetal nas margens do Joaquim Português.

(*) Com informações da Prefeitura de Campo Grande.