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Presidente Jair Bolsonaro define reforma da previdência nesta quinta-feira

Com Bolsonaro de alta do hospital e o congresso trabalhando já a pleno vapor, a reforma da previdência pode ser definida hoje, 14/02 e chegar a câmara antes mesmo do carnaval. A equipe econômica já finalizou o texto que será avaliado primeiramente pelo presidente que irá bater o martelo sobre o assunto.

A idade mínima é um dos pontos mais discutidos e deve ficar em 62 anos para homens e 57 para mulheres até o ano de 2022, e segue aumentando nos anos seguintes até que se iguale em 65 para todos. Caso seja aprovado 65 anos para ambos a transição será até 2030 ou 2032.

Aliados do presidente, incluindo o ministro Paulo Guedes, defendem que a comunicação sobre o texto seja divulgada o mais rápido possível tão logo a decisão seja tomada, para evitar vazamentos de informação e ruídos de comunicação com a sociedade.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, vê grande possibilidade de que a proposta chegue ao congresso antes do carnaval, já no começo de março. Será o momento em que veremos o comportamento do presidente da Câmara Rodrigo Maia, que declarou no dia em que foi eleito, “a reforma será aprovada no tempo do congresso, tem que ser bom para todos”.

Parlamentares da base governista acreditam que não faz diferença enviar antes do feriado, estão preocupados com a superexposição da proposta em um período difícil de reunir deputados para discuti-la. Seria melhor esperar março quando as comissões estiverem definidas e instaladas, se referindo a CCJ que é a primeira a analisas a PEC.

Em uma coisa todos concordam e estão preocupados, a comunicação; o governo precisa convencer a população de que as reformas são necessárias, isso pode refletir na hora de votar nas casas, facilitando os 308 votos na Câmara e 49 no Senado, necessários para aprovação do texto.

Se a popularidade de Bolsonaro continuar em alta, será mais fácil negociar nas casas de lei, o tema é complexo, mas deputados e senadores estão receptivos ao projeto que será exaustivamente explicado pelo ministro Paulo Guedes e sua equipe nas próximas semanas.

Guedes e Rogério Marinho, secretário responsável pela reforma, declararam que a minuta que vazou já foi totalmente alterada e não adiantaram detalhes sobre a nova proposta.