O vereador Dr. Victor Rocha (PP) esteve reunido com a diretoria da Santa Casa na manhã desta segunda-feira (08) para conversar sobre a situação atual da instituição, que em déficit financeiro, por isso teve que parar as cirurgias eletivas e exames laboratoriais, podendo ampliar a paralisação, caso não haja um reajuste financeiro que cubra os serviços prestados pelo hospital. e cobra um aumento de contrato por parte da prefeitura de Campo Grande.
São realizadas em média 380 consultas no ambulatório geral e 134 no ambulatório de ortopedia. Além das 200 consultas para cirurgias eletivas.
O maior hospital de Mato Grosso do Sul tem função primordial para a saúde estadual. Sendo que em 2021 fez mais de 42,579 mil atendimentos de emergência e urgência, 41.438 atendimentos ambulatoriais, 43,982 mil cirurgias, 27,555 mil internações e 1,4 milhão de exames. Somando o total de 1,647 milhão em procedimentos.
“Nós temos que olhar para o passado e ver que em 2020 a Santa Casa ficou como referência em atendimentos eletivos, enquanto o Regional ficou como sede da Covid. Esse importante hospital não pode parar, pois teria um efeito devastador na saúde”, afirma o vereador.
A Santa Casa alega que arcou com custeio de materiais e serviços, durante o período pandêmico, que inclusive aumentou consideravelmente o valor dos produtos de uso diário.
“Por estes motivos, se torna insustentável manter o contrato de forma onerosa para a Santa Casa de Campo Grande. A instituição reforça que os valores recebidos por serviços contratados são administrados de forma responsável. Esclarece ainda que, pagamentos pactuados em contrato, não são favores, mas obrigação mediante acordo e devem ser atualizados”, diz o hospital em nota.
O hospital pede que o contrato seja aumentado em R$ 12 milhões, para que o déficit mensal seja resolvido e a população não fique sem assistência médica.
Para o vereador Dr. Victor Rocha fica claro que se não houver o reajuste no repasse financeiro à Santa Casa, a população que depende do SUS para ter acesso aos serviços de saúde, será a maior prejudicada. “Nessa conversa com a diretoria recebi um documento detalhado sobre a atuação da Santa Casa e a real situação financeira da instituição. Precisamos evitar uma paralisação geral e para tanto, precisamos que todos (União, Estado e Município) construam junto à instituição uma solução satisfatória para a manutenção dos serviços que são de suma importância não só para Campo Grande, mas para todo o Mato Grosso do Sul”, pontuou o parlamentar.
