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Simone Tebet ganha força no Senado e pode presidir CCJ

A eleição para presidência do Senado que ocorreram no último sábado (02/02), fizeram com que a Senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB) saísse fortalecida, rumores dão conta de que ela pode presidir a Comissão de Constituição e Justiça.

Personagem central nesta eleição, Simone travou uma batalha interna com Renan Calheiros para ser a candidata do MDB à presidência, no entrando foi derrotada por 7 votos a 5 em um processo que ter uma falta e um troca de voto na última hoje, dos senadores de Pernambuco que a “deixaram na mão”. Não desistindo da candidatura, Tebet se lançou candidata avulsa afim de minar a força de Renan, mostrando que não havia consenso entre o partido quanto ao nome de Renan.

Durante o processo eleitoral ela mostrou força nas articulações e por fim abriu mão da candidatura para apoiar Davi Alcolumbre (DEM), isso abalou a candidatura de Renan Calheiro que por veio a retirar sua candidatura, abrindo caminho para Alcolumbre ser confirmado como presidente do senado. Por tabela Simone ainda agradou por agradar o governo que tinha como preferido o nome do senador Alcolumbre.

Como enfraquecimento do grupo de Renan a estratégia pode ser concluir mesmo com a senadora de MS assumindo a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da casa ou até relatora das mais importantes matérias que estão por vir, uma delas a reforma da previdência, apoiadores dizem que a senadora não tem vontade de ser relatora.

O projeto já está em andamento, o presidente do senado, Davi Alcolumbre estuda acabar com a “regra de proporcionalidade”, que nada mais é do que a distribuição de cargos na mesa e nas comissões de acordo com o tamanho das bancadas. O MDB ainda tem esse privilégio, com 12 senadores, liderados por Eduardo Braga, aliado de Renan, tem direito a escolher os cargos mais importantes: a vice-presidência da Casa e as presidências das comissões mais relevantes.

Em seguida no salão verde, Simone criticou fortemente a proporcionalidade, atacando os direitos do grupo mdbista que não a apoiou. “Venhamos e convenhamos: a presidência da CCJ não pode ficar com o grupo derrotado do MDB”, disparou.

“Os dois maiores partidos que apoiaram o presidente Davi foram vitoriosos e já ocuparam esses espaços. O MDB perdeu a proporcionalidade. Agora, vamos tentar recuperar a proporcionalidade com companheiros que estejam em sintonia com a gestão da nova Mesa Diretora”, declarou.

De acordo com site UOL, a possível configuração seria a senadora ficar com a CCJ, e os senadores Anastasia ou Izalci Lucas assumissem a vice-presidência da casa.

Toda essa movimentação não agrada o MDB e fala em unir o partido, porém é possível perceber que a senadora terá problema internos ou em algum ponto chegarão a um consenso.