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Nelsinho solicita um membro a mais na Comissão que sabatinará Eduardo Bolsonaro

Diante de possíveis empates nas votações da comissão de Relações Exteriores do Senado, o presidente do colegiado, Nelson Trad (PSD-MS), consultou na última sexta-feira (9) o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a respeito do número de integrantes da comissão.

De acordo com o Blog da jornalista Andréia Sadi, no começo do ano, quando os blocos partidários indicaram os nomes para compor diferentes comissões, a de Relações Exteriores ficou com 18 membros, e não com 19, como previsto. Trad quer mais um integrante.

Diante da pressão envolvendo a sabatina do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada dos Estados Unidos (EUA) – e temendo empate na votação – Trad enviou um ofício a Alcolumbre. Na última sexta-feira (9), os EUA formalizaram o aval para a indicação de Eduardo para ser o embaixador do Brasil em Washington.

Informalmente, o senador já soube por técnicos do Senado que, se ocorrer, a indicação do 19º membro deve caber ao PT-PDT, oposição ao governo, por acordos com os blocos partidários no começo do ano.

Trad confirmou as informações a jornalista. “Liguei e enviei ofício na última sexta a Davi com essa preocupação. Soube que caberá ao PT e ao PDT a indicação, pelos acordos do começo de ano”, declarou.

Perguntado se acredita em empate, Trad disse que “tudo pode acontecer”. “O preparo é fundamental. Estive com Eduardo e ele me pareceu muito determinado, disse que estava assistindo a outras sabatinas”, afirmou.

Trad disse também que consultou a área técnica do Senado a respeito de três pontos:

Qual a opinião da Casa sobre ser ou não nepotismo a indicação de Eduardo à embaixada;

Em qual o momento Eduardo Bolsonaro precisa renunciar ao mandato na Câmara?

Em caso de empate, como a comissão teria de proceder?

“Quero estar embasado juridicamente, para evitar questionamentos”, justificou o senador.

Sobre prazos, Trad acredita que ainda nesta semana, o presidente do Senado lerá a indicação de Eduardo Bolsonaro em plenário, após a mensagem ser encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Ele afirma que a sabatina pode ocorrer ainda em agosto, mas que não vai “correr”.

(*) Informações com o G1.