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Brasileiros preferem presentes escolhidos a dedo a transferências bancárias, aponta pesquisa sobre vínculos afetivos

Uma nova pesquisa realizada pela Natura em parceria com o Grupo Consumoteca revela uma mudança significativa na forma como os brasileiros têm construído e mantido seus vínculos afetivos. O estudo, chamado A Nova Arquitetura do Afeto: o presente e as relações no Brasil, indica que, em meio a rotinas aceleradas e interações cada vez mais digitais, o presente físico volta a ganhar força como símbolo de cuidado, tempo dedicado e atenção verdadeira.

O levantamento ouviu 1.296 pessoas nas cinco regiões do país e traça um retrato de uma sociedade que passa por transformações nas dinâmicas de sociabilidade: 40% afirmam sentir-se mais distantes das pessoas e 34% percebem suas relações como superficiais. Ao mesmo tempo, há um equilíbrio entre quem tem se aproximado (36%) e quem diminuiu a frequência de encontros (37%). Para os pesquisadores, não se trata de esfriamento — e sim de um processo de curadoria das relações.

Segundo o antropólogo Michel Alcoforado, da Consumoteca, os vínculos hoje exigem intencionalidade: “As pessoas estão mais seletivas. O presente acaba funcionando como uma espécie de atalho emocional, porque sinaliza que houve atenção e dedicação”.

Presentes ganham força — e transferências bancárias enfrentam rejeição

Um dos resultados que mais chama atenção é a relação entre afeto e formas de presentear. Embora prático, o Pix como presente ainda gera resistência entre os brasileiros: para 28% dos entrevistados, transferir dinheiro “não expressa carinho” e, em vínculos mais distantes, pode até soar como ausência simbólica.

Mesmo assim, o uso das transferências bancárias aparece com certa força no núcleo familiar mais próximo — 27% usam para presentear pais e 28% filhos. O estudo, porém, aponta que esse recurso está mais associado à praticidade do que ao gesto afetivo.

É justamente diante dessa contradição que a Natura apresenta seu novo conceito de Natal: P.I.X Natura – Presente com Intenção de Xodó, reforçando a importância da escolha cuidadosa como forma de fortalecer relações em um período no qual muitas pessoas buscam reconectar-se.

Para a CMO da marca, Tatiana Ponce, o Natal pode ser uma oportunidade de reverter vínculos fragilizados pela pressa cotidiana: “O presente é uma prova de atenção e representa um investimento emocional”.

Núcleo íntimo recebe mais presentes — e a perfumaria se destaca

A pesquisa também mostra que os brasileiros concentram seus esforços de presentear em relações mais íntimas. Filhos recebem, em média, 7,6 presentes por ano, e parceiros 6,4. Essa priorização impacta diretamente o tipo de presente escolhido, exigindo itens mais personalizados e com maior carga simbólica.

Entre as categorias de beleza analisadas, a perfumaria se confirma como a mais forte para presentear em praticamente todos os níveis de proximidade. Fragrâncias se destacam especialmente entre parceiros e cônjuges, além de manterem boa aceitação entre filhos, colegas e até vizinhos — equilibrando atenção e reciprocidade.

Seleção natalina reforça propósito e vínculo

Líder no mercado de presentes em beleza e cuidados pessoais, a Natura aposta no conceito de “presente com intenção” para a campanha deste ano. O portfólio reúne desde clássicos da perfumaria — como Essencial, Kaiak e Luna — até rituais de autocuidado com linhas como Ekos e Tododia, com opções pensadas para diferentes níveis de intimidade.

Para a marca, o “xodó” de presentear está na capacidade de traduzir o conhecimento sobre o outro em uma escolha que expresse afeto. A proposta é que cada item carregue um gesto de atenção e celebração, reforçando que, mesmo em tempos digitais, o presente físico ainda é uma das formas mais poderosas de manter e resgatar vínculos afetivos.

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