fbpx
Search

Após seis anos de espera, filhas clamam por justiça e contam com condenação de assassina do pai

Nesta quinta-feira (25) Monike do Nascimento Cunha, as irmãs de 21 e 18 anos, que há quase seis anos esperam por justiça e prisão da assassina de seu pai, Ivan Júnior Marquezan Cunha, poderá finalmente ter a sensação de justiça. Ele foi morto no dia 1 de dezembro de 2017, aos 55 anos, com extrema violência por Dirleia Patrícia Monteiro Paes, que na época era sua mulher.

Nesta quinta-feira (25) Monike do Nascimento Cunha, as irmãs de 21 e 18 anos, que há quase seis anos esperam por justiça e prisão da assassina de seu pai, Ivan Júnior Marquezan Cunha, poderá finalmente ter a sensação de justiça. Ele foi morto no dia 1 de dezembro de 2017, aos 55 anos,  por Dirleia Patrícia Monteiro Paes, que na época era sua mulher.

Dirléia informou a polícia em seu depoimento que durante os 15 anos em que morou com o empresário,  sempre foi agredida por ele e já chegou a registrar boletim de ocorrência há algum tempo, mas que nunca levou adiante porque tinha muito medo do marido. Ela confessou o assassinato e alegou legítima defesa.

Ivan levou golpes de um peso na cabeça enquanto dormia. “O processo ficou parado durante anos e a dor não acaba. Esperamos que com o julgamento ela seja presa e finalmente possamos ter a sensação de justiça. Queremos a condenação da assassina do meu pai”, afirma Monique às vésperas do júri.

Porque além da falta que meu pai me faz, temos a sensação de injustiça já que ela não ficou presa e entra com vários e vários a recursos para não ir a julgamento. Nada trará a vida do meu pai de volta, mas ela tem que pagar pelo crime que cometeu”, conta a filha Monike que acredita que no dia dos pais, o presente que o pai dela merecia era a prisão de sua algoz.

O crime

Ivan foi encontrado morto no quarto na residência onde morava, no Bairro Amambaí, em Campo Grande. Os policiais foram chamados após o empresário não ir trabalhar.

A denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) aponta que “certo que a autora se valeu de recurso que dificultou a defesa da vítima, visto ter agido com a intenção de surpreender a vítima, já que Ivan encontrava-se deitado, repousando em sua cama, sem que pudesse esboçar qualquer reação eficaz de defesa, pois não esperava tal investida no momento de seu repouso noturno.”

“Meu pai foi morto e a perícia apontou que não havia sinais de luta ou defesa. Foi golpeado com violência enquanto estava dormindo e sem chance. Depois de morto ainda sofreu acusações sem chance de se defender e R$ 200 mil levados da imobiliária que ele trabalhou a vida toda para construir. É revoltante quando lembro do quanto ele foi acusado”, lembra a filha que representa ainda as duas irmãs mais novas, uma de 20 anos e outra de 17.

A filha conta que a dor é tamanha que elas evitam falar sobre o que sentem. “O julgamento é um momento em que vamos ter a oportunidade da Justiça ser feita pelo meu pai e pelo combate a impunidade. Não podemos mais conviver com a sensação de impotência diante da injustiça é o que mais nos indigna e queremos que ela seja julgada e presa. Que vá a juri e lá seja dada a sentença,”.

O Júri está marcado para esta quinta-feira, 25 de abril, às 8h no Plenário do Tribunal do Júri.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *