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Bolsa alimentação pode ser cortada

“Só te pedimos duas coisas: Se for para votar, vote contra e se for para solicitar vistas busque baseamento para saber realmente o que está havendo”, solicitou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Enfermagem do Município de Campo Grande (SINTE/PMCG), Angelo Evaldo. O pedido foi feito durante reunião com o vereador Dr Lívio na manhã de hoje (29).

O presidente do SINTE diz que a categoria não esperava o pedido de alteração do projeto de Lei Complementar de nº 233 de 16 de maio de 2014 que permitiu a categoria o direto ao bolsa alimentação desde que recebam dois salários mínimos de vencimento. Segundo Evaldo, o Executivo quer alterar para três salários mínimos, o que acabará em prejuízo para os trabalhadores da enfermagem. “Fomos pegos de surpresa. Este projeto não pode ser votado e ser favorável ao executivo. Porque vão estar colocando uma grande quantidade de profissionais em uma situação ruim. São 240 reais a menos para as famílias dos técnicos que recebem em média 1,5 mil reais. É uma redução de mais de 15%”, defendeu.

Para Evaldo é uma estratégia do Executivo enviar em regime de urgência porque não dá tempo de ouvir ninguém. Como presidente da Comissão de Saúde, Lívio afirma que não é possível votar desta maneira que está. “Não podemos votar sem ter conhecimento, sem ter mais informações da maneira que vai impactar a categoria. Se for em regime de urgência votamos contra porque precisamos entender esta proposta que veio do Executivo dizendo tentar diminuir a desigualdade de quem recebe salários altos, mas não esclarecendo de que maneira impacta quem recebe baixos valores”, avaliou Lívio.

Além do presidente do SINTE/PMCG, estiveram presentes na reunião os técnicos de enfermagem e membros do sindicato Marcos Ferreira, Jandira Silva e Antonia Siqueira.