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Carlão cria lei para atletas e comemora medalha de campo-grandense nas Paralímpiadas de Tóquio

O vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, autor da Lei nº 6.171/19 que instituiu o Dia Municipal do Atleta Paralímpico, comemorou a conquista do campo-grandense Yeltsin Francisco Ortega Jacques, que faturou a medalha de ouro nos 5 mil metros masculino T11, na noite desta quinta-feira (26), nas Paralímpiadas de Tóquio. A Lei dispõe sobre o Dia do Atleta Paralímpico, celebrado anualmente no dia 22 de setembro, com objetivo de homenagear atletas do município que participam de modalidades adaptadas aos esportistas com deficiência.

“Esse reconhecimento é um incentivo aos atletas do município que participam de modalidades adaptadas aos esportistas com deficiências. Fico muito feliz em ver as conquistas da nossa delegação nas Paralímpiadas de Tóquio e destaco que eles merecem todo incentivo do Poder Público. Não só homenagear, mas principalmente apoiar e divulgar o trabalho dos atletas, além de agir como uma ferramenta de inclusão das pessoas com deficiência e tem por objetivo colocar em evidência todas as necessidades, reivindicações e lutas enfrentadas por estes esportistas da Capital”, afirmou Carlão.

Outro ouro brasileiro do atletismo nas paralimpíadas de Tóquio, foi da atleta de Três Lagoas, Silvânia Costa, ouro no salto em distância T11, para cegos. Das 434 pessoas que participam das paralimpíadas, entre staff e comissões técnicas, 260 são atletas, 7 são representantes de Mato Grosso do Sul.

“Conheço pessoalmente e já homenageei o atleta Fernando Rufino, que é conhecido internacionalmente como Cowboy de Aço. Ele também está na delegação dessas Paralímpiadas e tem uma trajetória de multicampeão. Torço para que todos os nossos representantes conquistem medalhas. Mas só pelo fato de estarem participando da mais importante competição mundial, todos merecem honrarias e apoio”, disse, acrescentando que além dos atletas também é preciso reconhecer e incentivar as equipes técnicas que acompanham os paratletas.

Na ocasião da moção em 2018 entregue pelo vereador Carlão a Rufino, o paratleta afirmou sempre ter sonhado em se destacar no esporte.

“Antes do acidente cheguei a disputar torneios de rodeio, mas meu  sonho acabou sendo interrompido por um acidente que me deixou paraplégico. Agora, como atleta paraolímpico, tenho conquistado melhores resultados ainda. Sei que meu sucesso estimula outras pessoas, deficientes ou não, a superarem seus limites. O céu é o limite!” afirmou na época.