O vereador e médico da Casa Rosa, Dr. Victor Rocha (PP), completou com sucesso 36 cirurgias de mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como parte do inovador projeto que tem transformado o rastreamento, diagnóstico e tratamento do câncer de mama em Campo Grande.
De acordo com o Ministério da Saúde, nódulos mamários são comuns e, na maioria das vezes, benignos, ou seja, não cancerosos. O fibroadenoma é o nódulo sólido benigno mais frequente, com textura dura e elástica, superfície lobulada, geralmente único e mais comum em mulheres jovens.
Além dos 115 casos de câncer de mama diagnosticados pela Casa Rosa, diversos nódulos mamários benignos foram identificados em pacientes. “Em 22 meses, através da Casa Rosa, realizamos 5.600 atendimentos, incluindo consultas iniciais e retornos, 2.104 ultrassonografias, 1.084 mamografias, 977 biópsias e identificamos 115 casos de câncer de mama. Além disso, muitas mulheres queixaram-se de nódulos mamários, que após biópsias, foram confirmados como benignos”, explicou o Dr. Victor Rocha.
Ele também mencionou a demora na realização das cirurgias para remover esses nódulos benignos. “Percebemos que nossas pacientes estavam na fila de espera para cirurgias de mama a fim de remover nódulos benignos. Para atender a essa demanda, passamos a realizar cirurgias todas as segundas-feiras, removendo os nódulos e preservando a simetria das mamas por meio de técnicas de oncoplastia.”
Lara Letícia Silva Sebastião, 24 anos, foi uma das pacientes submetidas recentemente à cirurgia. “Por quatro anos, lutei para obter um diagnóstico do caroço na minha mama. Devido à minha idade, não consegui fazer exames e estava incerta sobre ser ou não câncer. Minha autoestima estava abalada, e eu evitava usar decotes devido à diferença visível entre as mamas. Após passar pela Casa Rosa, recebi o diagnóstico de nódulo benigno e ele foi removido em 4 de setembro”, relatou.
Miriam Motta, 36 anos, também vivenciou a preocupação com a disparidade entre suas mamas. “Inicialmente, estava preocupada com a possibilidade de câncer. Depois, com a ideia de ter mamas diferentes. Portanto, adiei a cirurgia. No entanto, graças ao atendimento que recebi na Casa Rosa, me senti segura e fui operada em 11 de setembro.”
Em ambos os casos, o Dr. Victor Rocha realizou técnicas de reconstrução mamária, especialmente devido ao tamanho dos nódulos, que ultrapassavam 10 cm. “Após o diagnóstico de câncer, o medo de perder a mama ou de deformidades mamárias é uma das maiores preocupações. Portanto, além de remover o nódulo, garantimos a simetria das mamas para tranquilizar e apoiar plenamente nossas pacientes”, explicou o Dr. Victor Rocha.
Casa Rosa – O projeto Casa Rosa foi lançado em novembro de 2021 e possibilita o diagnóstico precoce do câncer de mama por meio de consultas integradas e resolutivas. O projeto oferece protocolos clínicos com consultas e exames no mesmo local, agilizando o diagnóstico do câncer de mama e reduzindo os custos da assistência médica.
A Casa Rosa zerou a fila de espera por consultas em mastologia no SUS em Campo Grande e também eliminou a espera por punções e biópsias. Como resultado, o diagnóstico do câncer de mama é obtido em 14 dias.
“A Casa Rosa viabiliza o diagnóstico precoce do câncer de mama por meio de consultas integradas e resolutivas. Os protocolos clínicos, com consultas e exames no mesmo local, aceleram o diagnóstico do câncer de mama, reduzindo a mortalidade e os custos da assistência médica”, destacou o Dr. Victor Rocha.
O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres e o que apresenta a maior taxa de mortalidade. Em 2023, estão previstos 73.610 novos casos de câncer de mama no Brasil, com 17.825 óbitos estimados (INCA, 2023). O diagnóstico precoce é fundamental para garantir o tratamento adequado e reduzir a mortalidade.
Para agendar uma consulta na Casa Rosa, basta obter um encaminhamento médico na unidade de saúde mais próxima. Os atendimentos são totalmente gratuitos e ocorrem nas manhãs e tardes de sexta-feira, no ambulatório social da Maternidade Cândido Mariano, localizada na Rua 25 de Dezembro, nº 509, no centro de Campo Grande/MS.
