Aconteceu na manhã de ontem (10) um manifesto dos aprovados no concurso para agentes penitenciários em Mato Grosso do Sul, na avenida Afonso Pena, em Campo Grande. O grupo representa 450 profissionais que aguardam ansiosamente a nomeação e entrar para o quadro de funcionários da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).
Porém, eles reclamam que até o momento não obtiveram resposta do Governo do Estado de quando poderão exercer suas funções e obter rendimentos.
De acordo com os organizadores e o Sindicatos dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso do Sul (Sinsap-MS), o grupo contém centenas de pais e mães de famílias. Alguns foram obrigados a largar os empregos na iniciativa privado ou no Poder Público, para participarem do Curso de Formação para Agentes, pois era uma das exigências do Edital.
De acordo com dados repassados pela Agepen, hoje no órgão existem 1.591 servidores, para 18.673 presos. Porém, desse montante, 1.249 são destinados para escolta e segurança, ou seja, um cálculo simples revela que são 14 detentos para cada profissional que tem contato direto com os internos.
No entanto, o número preconizado pelo Conselho Nacional de Administração Penitenciária – órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública – é de 1 agente para cada 5 presos.
Esses dados revelam que eles trabalham acima da capacidade, porém, o Estado ainda não tem deu uma previsão a eles de quando irá aumentar esse efetivado, apesar de ter realizado o certame.
Para os organizadores, a situação é lamentável, levando em consideração que o Brasil se encontra hoje com 13 milhões de desempregados e um dos principais clamores da sociedade é a Segurança Pública.