A Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul (Semadesc) analisa a possibilidade de autorizar a chegada de bovinos de outras unidades da Federação para abate no Estado sem incidência de tributos.
A medida vem sendo discutida após o fechamento de um frigorífico em Nioaque, ocorrido recentemente. A empresa atribuiu a paralisação à falta de habilitação para exportar à China e à dificuldade de obter animais, problema que, segundo o setor, é agravado por operações interestaduais com tributação considerada inadequada.
Atualmente, os frigoríficos sul-mato-grossenses operam com ociosidade estimada entre 60% e 65%. Semadesc pretende, com a isenção, aumentar o volume de abates, preservar empregos e aliviar a pressão sobre os preços pagos aos pecuaristas. A proposta se inspira em política semelhante adotada por São Paulo.
Produtores rurais reivindicam previsibilidade e discutem temas como competitividade, sanidade animal, logística e acesso a mercados externos. O governo estadual ainda precisa definir o formato operacional da medida e os mecanismos de controle, em diálogo com representantes da indústria e da pecuária, para evitar impactos negativos na originação local de gado.
Com informações de RCN67









