O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, visitou nesta sexta-feira (26) a fábrica de fertilizantes UFN3 em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Acompanhado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e do governador Eduardo Riedel (PSDB), Prates não confirmou a data oficial para a retomada das obras, mas a Petrobras, em nota oficial, divulgou a previsão de lançamento do edital de licitação para dezembro deste ano, com a expectativa de que a fábrica esteja em operação no final de 2028.
Visita gera expectativa na região
A visita de Prates e comitiva gerou grande expectativa na região, que acompanha de perto o futuro da UFN3. A fábrica, com 80% de obra concluída, está paralisada desde 2014 em decorrência da Operação Lava Jato. O projeto original previa a produção de 3,6 mil toneladas de ureia e 2,2 mil toneladas de amônia por dia, com investimento estimado em R$ 5 bilhões e geração de milhares de empregos.
Investimentos e incentivos
Para viabilizar a retomada do empreendimento, o governo estadual concedeu incentivos fiscais de R$ 2,2 bilhões à Petrobras. A ministra Simone Tebet, que já foi prefeita de Três Lagoas, se mostrou otimista quanto à conclusão da obra pela estatal, ressaltando que o anúncio oficial depende da burocracia e que as datas devem ser confirmadas até o final deste ano.
Confirmações oficiais ainda pendentes
Apesar da expectativa gerada pela visita e das informações oficiais da Petrobras, Prates não confirmou as datas para retomada das obras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia declarado a intenção de que a obra fosse retomada pela Petrobras, mas essa informação também não foi confirmada por Prates, que já foi alvo de críticas por supostamente ser contra a retomada do empreendimento pela estatal e defender a manutenção do modelo definido pela gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Futuro da UFN3 segue em aberto
Embora a visita tenha sido um passo importante para a retomada da UFN3, o futuro da fábrica ainda depende de confirmações oficiais por parte da Petrobras. A expectativa da região é que o projeto seja finalmente concluído, gerando desenvolvimento econômico e social para Três Lagoas e região.